Vi "Os Grandes Portugueses" e pus-me a pensar:
O nome do concurso é tendencioso: não há Grandes Portuguesas??? Como é possível que a lista de finalistas não inclua nenhuma??
Por trás de um grande português há sempre uma portuguesa espectacular, mas quem vive na sombra não tem direito aos holofotes. Porém, é na sombra que tudo se congemina e até o mundo nasceu da escuridão. Ver a mulher como a Origem é perigoso, pois dá-lhe um poder indesejado por muitos.
Na Bíblia o homem é a origem. Vem explícito, com todas as letras. Acontece que Adão é feito a partir de um pedaço de barro. Barro é terra, e terra é matéria. "Mãe" e "matéria" derivam da mesma palavra do latim: "mater". Mãe é a origem, porque é donde se nasce.
Isto, obviamente, não vem explícito com todas as letras e, como tal, é tratado como "Diz que é uma espécie de Código da Vinci". (Eu hoje estou muito domingueira!).
De "origem", os livros concederam apenas uma referência à mulher: a do pecado original. Sim, porque se ela tinha de ser a primeira nalguma coisa era a fazer asneira! Como se o hábito de catrapiscar a fruta dos outros fosse exclusivamente feminino!
Bom, adiante! Que isto é problema da humanidade e não só dos portugueses.
Lembrei-me então que, sendo Portugal um país pequeno, qualquer Grande Português não podia cá caber. E teria de abrir os seus horizontes, porque o país é de vistas curtas.
A próxima aposta da RTP devia ser "Os Grandes Emigrantes".
O pessoal em Portugal não emigra: pira-se.
E como pirar tanto dá para fugir como para dar em doido, aqui ficam uns nomes cuja classificação deixo ao vosso critério:
- Paula Rego (se ela ao menos articulasse um discurso com o mesmo vigor e coerência plástica da sua pintura....)
- Joaquim de Almeida (em Portugal tinha cara de pelintra, nos EUA é gangster - a isto se chama subir na vida)
- D. Sebastião (não me venham com tretas, o homem estava a ver o caso mal parado e deu à sola! A história do nevoeiro é só para enganar!)
- Durão Barroso (este nem precisou de inventar nevoeiro nenhum!)
- Carmem Miranda (é muiiiiiiiita fruta!!!)
- José Saramago (o homem não é emigrante, ele passa é férias nas Canárias o ano todo!!)
- Tony Carreira (claro, obviamente, o rei entre os emigrantes!)
Emigrar não tem a ver com gostar ou não deste cantinho à beira mar plantado. É simplesmente o reconhecer de que é o próprio país que estabelece impedimentos e coloca obstáculos ao nosso desenvolvimento pessoal e/ou profissional. Na prática é como sair de casa dos pais, mas à escala nacional.
Aqui fica, portanto, a minha homenagem a todos os que saíram para terem uma vida melhor, mesmo fazendo o sacrifício de abdicar de uma das gastronomias mais consensuais do mundo!
E um beijinho especial para os meus amigos emigrantes, que se piraram para a Holanda e para a Alemanha: fico à espera do dia em que será Portugal a beneficiar do vosso talento. ;)
26 março 2007
23 março 2007
Inauguração oficial da Primavera 2007!
A Primavera chegou e as aulas acabaram.
É uma festa!
Vem aí a tão ansiada pausa para ganhar forças para a recta final do 3º período. Estou a delirar de expectativa (com as mini-férias, claro!).
Vou promover, mais uma vez, o contacto com a Natureza na afamada subida à Serra da Arrábida, na Sexta-feira Santa. A malta já está há um ano à espera disto. Esperemos que desta vez o tempo ajude e ainda possamos distrufar de uns banhos de sol. No ano passado até chuva apanhámos.
Bom, isto promete. Por isso reservem já a vossa 6ª feira para o passeio mais "espiritual" aqui da zona. Recordo que "espiritual" é sinónimo de "radical ao ponto de rezarmos aos santinhos todos!
'Tou a brincar!!!!!
É uma galhofada e o melhor é que desbasta as calorias todas para nos enfrascarmos em Ferreros no Domingo de Páscoa!
Está feito o pré-aviso!
Beijocas
É uma festa!
Vem aí a tão ansiada pausa para ganhar forças para a recta final do 3º período. Estou a delirar de expectativa (com as mini-férias, claro!).
Vou promover, mais uma vez, o contacto com a Natureza na afamada subida à Serra da Arrábida, na Sexta-feira Santa. A malta já está há um ano à espera disto. Esperemos que desta vez o tempo ajude e ainda possamos distrufar de uns banhos de sol. No ano passado até chuva apanhámos.
Bom, isto promete. Por isso reservem já a vossa 6ª feira para o passeio mais "espiritual" aqui da zona. Recordo que "espiritual" é sinónimo de "radical ao ponto de rezarmos aos santinhos todos!
'Tou a brincar!!!!!
É uma galhofada e o melhor é que desbasta as calorias todas para nos enfrascarmos em Ferreros no Domingo de Páscoa!
Está feito o pré-aviso!
Beijocas
20 março 2007
Cochicho de uma noite de Inverno
Apetece-me cochichar de mansinho. E não sei o que dizer. Tudo parece atropelar-se num nó cego da garganta...
Estou calada, mas apetece-me falar.
Escrevo, mas não sei o que dizer.
Sinto-me triste, mas não consigo chorar.
Quero comer, mas não tenho fome.
Devia dormir e não tenho sono.
Eterna balança, vivo sempre em dois pólos. Aquele em que estou bem, sorridente, bem disposta, animada, optimista, divertida, dinâmica, activa e motivada. O outro... bom, no outro estou apenas (apenas!...) depressiva. Como estou agora.
Não é uma condição má. Não no grau em que está agora. Para mim, desde há muito que aprendi a viver esta condição como necessária. Um pouco de amargo, para sentir melhor o doce do mel.
As palavras parecem-me fazer sentido, mas porque será que não as sinto?
Falo comigo e digo a mim própria coisas que só esperaria ouvir de um psicanalista, com a diferença que eu não cobro balúrdios e trago o sofá sempre comigo. Tudo o que me digo faz sentido, mas porque não me dou ouvidos?
Porque a tristeza é um vício, tanto maior quanto menos pensado é. Queremos disfrutar da tristeza, queremos chafurdar na nossa melancolia e viver orgulhosamente com estes espinhos de dor cravados no nosso âmago.
Pronto, ok. Sem os espinhos.
Vivemos só orgulhosamente na merda.
O calão diz tudo. Não porque a palavra encerre muitos sentidos, mas porque a utilizamos de muitas maneiras e para muitos fins. E é nos fins menos próprios que a palavra parece realizar-se em pleno.
Estou na merda.
...
Não, não é assim que faço o diagnóstico.
Normalmente junto três palavrinhas fatais e digo de mim para mim:
Não estou bem.
Não estar bem não é estar na merda, mas quando o digo é porque já lá estou há algum tempo e só agora percebi.
Quero lá então saber se estou só com a merda pelos tornozelos ou se já tomei banho até à ponta dos cabelos. Uma vez na merda só pensamos em tudo o que nos faz sentir mal. Mais merda, menos merda, não vai fazer diferença e já que estamos tristes sem saber, o melhor é mesmo arranjar um pretexto, ou todos os que nos possamos lembrar.
E hoje lembrei-me que:
Tenho medo de ter feito erros irremediáveis pela vida fora.
Tenho medo de não ser a pessoa que acredito ou quero ser.
Tenho medo das doenças, dos hospitais, de morrer sem ninguém ao pé...(finalmente, estou a chorar! Oh, como eu precisava disto...).
Tenho medo de não poder ter filhos, mas...
Tenho medo de os ter e não ser uma boa mãe para eles.
Tenho medo de esquecer as pessoas só por estarem mortas e de esquecer todas as pequeninas coisas que fizeram o meu quotidiano com elas.
Tenho medo de... viver a minha vida alegremente e chegar ao fim e pensar que não era nada disto que eu queria viver.
Só temos uma vida, depois é GAME OVER.
Não nos podemos dar ao luxo de errar, não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar um minuto.
Correcção: eu não me permito dar ao luxo de errar nem de desperdiçar um minuto.
E, no entanto, faço-o todos os dias, sem excepção.
Às vezes penso... que sou maluca, que não bato bem, que consigo tornar a minha vida miserável simplesmente porque não encaixo certas coisas.
E, no entanto, a loucura é definida por dados estatísticos.
É que está fora do padrão normal.
Mas digam-me:
É normal eu ter 28 anos e ainda não querer deixar de ser jovem?
É normal eu ter aqueles instintos básicos da maternidade e reprimi-los com um redondo investimento na carreira profissional?
É normal deixar de ver o casamento como um conto de fadas, para ver um acto burocrático?
É normal?
Sou realista, sou prática... demais. Porque tudo em mim é demais. Porque nunca soube, e duvido se alguma vez aprenderei, a viver no meio termo.
Sou assim. Tenho de viver comigo. E o mundo virtual tem de aturar os meus cochichos.
No meu sofá, olho de mim para mim e pergunto preocupada:
- É grave, doutora?
- É crónico.
- E o que posso fazer para melhorar?
- Viva mais... pense menos.
Estou calada, mas apetece-me falar.
Escrevo, mas não sei o que dizer.
Sinto-me triste, mas não consigo chorar.
Quero comer, mas não tenho fome.
Devia dormir e não tenho sono.
Eterna balança, vivo sempre em dois pólos. Aquele em que estou bem, sorridente, bem disposta, animada, optimista, divertida, dinâmica, activa e motivada. O outro... bom, no outro estou apenas (apenas!...) depressiva. Como estou agora.
Não é uma condição má. Não no grau em que está agora. Para mim, desde há muito que aprendi a viver esta condição como necessária. Um pouco de amargo, para sentir melhor o doce do mel.
As palavras parecem-me fazer sentido, mas porque será que não as sinto?
Falo comigo e digo a mim própria coisas que só esperaria ouvir de um psicanalista, com a diferença que eu não cobro balúrdios e trago o sofá sempre comigo. Tudo o que me digo faz sentido, mas porque não me dou ouvidos?
Porque a tristeza é um vício, tanto maior quanto menos pensado é. Queremos disfrutar da tristeza, queremos chafurdar na nossa melancolia e viver orgulhosamente com estes espinhos de dor cravados no nosso âmago.
Pronto, ok. Sem os espinhos.
Vivemos só orgulhosamente na merda.
O calão diz tudo. Não porque a palavra encerre muitos sentidos, mas porque a utilizamos de muitas maneiras e para muitos fins. E é nos fins menos próprios que a palavra parece realizar-se em pleno.
Estou na merda.
...
Não, não é assim que faço o diagnóstico.
Normalmente junto três palavrinhas fatais e digo de mim para mim:
Não estou bem.
Não estar bem não é estar na merda, mas quando o digo é porque já lá estou há algum tempo e só agora percebi.
Quero lá então saber se estou só com a merda pelos tornozelos ou se já tomei banho até à ponta dos cabelos. Uma vez na merda só pensamos em tudo o que nos faz sentir mal. Mais merda, menos merda, não vai fazer diferença e já que estamos tristes sem saber, o melhor é mesmo arranjar um pretexto, ou todos os que nos possamos lembrar.
E hoje lembrei-me que:
Tenho medo de ter feito erros irremediáveis pela vida fora.
Tenho medo de não ser a pessoa que acredito ou quero ser.
Tenho medo das doenças, dos hospitais, de morrer sem ninguém ao pé...(finalmente, estou a chorar! Oh, como eu precisava disto...).
Tenho medo de não poder ter filhos, mas...
Tenho medo de os ter e não ser uma boa mãe para eles.
Tenho medo de esquecer as pessoas só por estarem mortas e de esquecer todas as pequeninas coisas que fizeram o meu quotidiano com elas.
Tenho medo de... viver a minha vida alegremente e chegar ao fim e pensar que não era nada disto que eu queria viver.
Só temos uma vida, depois é GAME OVER.
Não nos podemos dar ao luxo de errar, não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar um minuto.
Correcção: eu não me permito dar ao luxo de errar nem de desperdiçar um minuto.
E, no entanto, faço-o todos os dias, sem excepção.
Às vezes penso... que sou maluca, que não bato bem, que consigo tornar a minha vida miserável simplesmente porque não encaixo certas coisas.
E, no entanto, a loucura é definida por dados estatísticos.
É que está fora do padrão normal.
Mas digam-me:
É normal eu ter 28 anos e ainda não querer deixar de ser jovem?
É normal eu ter aqueles instintos básicos da maternidade e reprimi-los com um redondo investimento na carreira profissional?
É normal deixar de ver o casamento como um conto de fadas, para ver um acto burocrático?
É normal?
Sou realista, sou prática... demais. Porque tudo em mim é demais. Porque nunca soube, e duvido se alguma vez aprenderei, a viver no meio termo.
Sou assim. Tenho de viver comigo. E o mundo virtual tem de aturar os meus cochichos.
No meu sofá, olho de mim para mim e pergunto preocupada:
- É grave, doutora?
- É crónico.
- E o que posso fazer para melhorar?
- Viva mais... pense menos.
14 março 2007
Cheira a Primavera!
Cheira a Primavera e eu estou constipada.
Ainda ontem sentia o cheiro da terra quente, das plantas a verdejar, dos fiozinhos de sol que já vão além das seis e meia da tarde...
E hoje estou entupida com a Primavera no nariz.
O famoso pó amarelo dos pinheiros, chegou e o meu corpo fecha-se à sua entrada. A causa é simples, mas eu tenho lá paciência para estar doente!!! Fico com uma neura descomunal, que me faz ficar de trombas por ter de me assoar até ficar com o nariz assado.
A Primavera é linda, não é? Mas façam-me um favor: avisem os pinheiros de que ainda estamos no Inverno, ok?
Ainda ontem sentia o cheiro da terra quente, das plantas a verdejar, dos fiozinhos de sol que já vão além das seis e meia da tarde...
E hoje estou entupida com a Primavera no nariz.
O famoso pó amarelo dos pinheiros, chegou e o meu corpo fecha-se à sua entrada. A causa é simples, mas eu tenho lá paciência para estar doente!!! Fico com uma neura descomunal, que me faz ficar de trombas por ter de me assoar até ficar com o nariz assado.
A Primavera é linda, não é? Mas façam-me um favor: avisem os pinheiros de que ainda estamos no Inverno, ok?
Patroa há só uma, é a minha consciência e mais nenhuma!
As faltas contam para avaliar a assiduidade do professor. A assiduidade do professor conta para a sua progressão na carreira. Assim quem falta mais... basicamente e sem escrúpulos... lixa-se!
Havia as licenças de maternidade e paternidade, mas lá se lembraram que no nosso país a média de filhos por casal é de 1,5. Um e meio... Um filho, mais meio.... Bem, nem vou seguir por aqui, mas só me apetece fazer piadas estúpidas sobre meias-pessoas que conheço por aí!
Com estas indefinições sobre o que conta e o que não conta para avaliar um professor, os professores, na dúvida, resguardam-se. Se durante anos cumpriram as regras do jogo e vêem agora legislações a penalizarem-nos por não terem feito mais do que lhes era pedido, é natural que agora se fechem como um ouriço perante o perigo.
Quem é que sofre?
Os alunos.
Na reunião de Encarregados de Educação tive de comunicar que a visita de estudo de Português não se ia realizar. Isto porque os professores teriam de faltar a mais aulas do que apenas às das turmas envolvidas. Isso implicaria a marcação de falta, justificada com artigo próprio, pois o professor encontra-se em serviço oficial.
Mas agora, faltas são faltas. Nem que vos morra a mãezinha, nem que o vosso filho esteja a vomitar com convulsões e febre, nem que precisem de uma consulta e o horário do médico de família seja totalmente incompatível com o vosso.
A minha curiosidade faz-me pensar...
Será que se um aluno me partir uma cadeira na cabeça vou ser penalizada na minha avaliação, porque não me desviei com a devida rapidez de resposta dos meus reflexos??
Ridículo...
Tudo isto é ridículo...
Patético...
Triste...
Feliz ou infelizmente a minha patroa descansa-me e diz-me: "Faz o que tens obrigação de fazer!"
E eu lá vou, em visitas de estudo, borrifando-me para as faltas e para a avaliação. São faltas muito bem dadas. A ministra não me agradece, mas os miúdos, lá à sua maneira e no seu devido tempo, darão valor. E mesmo que não dêem, não amarguro faltas dadas com dedicação.
Empregados que pensam por si, são maus empregados.
Soldados que desobedecem ao capitão são a vergonha do pelotão.
Se a minha patroa é a ministra, eu, na realidade, sou uma dissidente.
Se a minha patroa for a minha consciência, eu... na realidade... sou livre.
Livre das amarras da mesquinhice quotidiana.
E humana também.
Havia as licenças de maternidade e paternidade, mas lá se lembraram que no nosso país a média de filhos por casal é de 1,5. Um e meio... Um filho, mais meio.... Bem, nem vou seguir por aqui, mas só me apetece fazer piadas estúpidas sobre meias-pessoas que conheço por aí!
Com estas indefinições sobre o que conta e o que não conta para avaliar um professor, os professores, na dúvida, resguardam-se. Se durante anos cumpriram as regras do jogo e vêem agora legislações a penalizarem-nos por não terem feito mais do que lhes era pedido, é natural que agora se fechem como um ouriço perante o perigo.
Quem é que sofre?
Os alunos.
Na reunião de Encarregados de Educação tive de comunicar que a visita de estudo de Português não se ia realizar. Isto porque os professores teriam de faltar a mais aulas do que apenas às das turmas envolvidas. Isso implicaria a marcação de falta, justificada com artigo próprio, pois o professor encontra-se em serviço oficial.
Mas agora, faltas são faltas. Nem que vos morra a mãezinha, nem que o vosso filho esteja a vomitar com convulsões e febre, nem que precisem de uma consulta e o horário do médico de família seja totalmente incompatível com o vosso.
A minha curiosidade faz-me pensar...
Será que se um aluno me partir uma cadeira na cabeça vou ser penalizada na minha avaliação, porque não me desviei com a devida rapidez de resposta dos meus reflexos??
Ridículo...
Tudo isto é ridículo...
Patético...
Triste...
Feliz ou infelizmente a minha patroa descansa-me e diz-me: "Faz o que tens obrigação de fazer!"
E eu lá vou, em visitas de estudo, borrifando-me para as faltas e para a avaliação. São faltas muito bem dadas. A ministra não me agradece, mas os miúdos, lá à sua maneira e no seu devido tempo, darão valor. E mesmo que não dêem, não amarguro faltas dadas com dedicação.
Empregados que pensam por si, são maus empregados.
Soldados que desobedecem ao capitão são a vergonha do pelotão.
Se a minha patroa é a ministra, eu, na realidade, sou uma dissidente.
Se a minha patroa for a minha consciência, eu... na realidade... sou livre.
Livre das amarras da mesquinhice quotidiana.
E humana também.