Eu tenho aquela certeza de que os desejos com mais força de concretização (há quem lhe chame orações) são aqueles que vêm das pessoas desprovidas de qualquer interesse pessoal no assunto. Aquelas pessoas que só querem é ver os outros bem.
Dou comigo a formular desejos para melhorar, recompor e assegurar a vida dos outros. Pensamentos sentidos e projectados com força para que a sua realização seja breve.
Por motivos óbvios vou omitir os nomes:
Que A tenha a criança no tempo certo, numa horinha pequenina, e que a menina venha com toda a saúde que se pode desejar.
Que B tenha o seu menino cheio de saúde, e que saia ao pai - uma pessoa exemplar!
Que C encontre a força para saber que é uma pessoa cheia de capacidades que eu admiro em todos os aspectos, e que certos sacrifícios em termos de investimento de tempo e dedicação compensam no futuro, mesmo que nos pareçam demasiado difíceis de suportar no momento. Mais tarde, nós próprios, orgulhar-nos-emos de termos sido tão capazes!
Que D encontre a paz de espírito e tenha hoje feito umas comprinhas para animar. Fiquei destroçada por vê-la naquele estado, mas estou a fazer força para que depois do dia de hoje, os céus lhe reservem uma prenda boa, um bom acontecimento, para compensar.
Que E e F encontrem um emprego em breve, que os realize e compense justamente em termos monetários.
Que G aprenda com o passado.
Que H viva no presente.
Decerto, todos encontramos um pouco de nós em cada um destes desejos...
E fazer força não dói nada!
05 novembro 2008
02 novembro 2008
A franga quer-se suada!
Ponho-me a ouvir Yael Naim quando já estou pró-depressiva e no que é que dá?
Ao fim de semana prepara-se o espírito para a semana que vem. E se eu amanhã me levanto assim, credo, nem vou chegar a quinta-feira!
(Toma lá, Scissor Sisters, 'cause I don't feel like depressing!! No, sir, no depression today! )
A semana que passou não foi brilhante. Tirei-me do sério! O que raio é estar no sério? A sério levo eu tudo e depois tiro-me de lá, sem querer, e sem desculpa.
Os miúdos, sempre os miúdos. Será que a culpa é sempre deles? Não.
(Aproveito a onda reminiscente dos eigthies e ponho-me a ouvir Stevie Wonder - "Esteves Maravilha" - numa música muito pimba sobre telefonemas lamechas!)
Estava eu a dizer... ah! Mea culpa.
Tenho-me passado dos carretos, que segundo sei são rodas dentadas por onde passa a corrente das bicicletas. Volta e meia, solta-se a corrente e malta fica a pedalar no vazio. Eu soltei a minha corrente, mas gosto mais de lhe chamar franga!
Quando solto a franga só sai asneira. E por isso é que se trata de uma franga e não de um pavão. Um pavão tem maneiras, educação, postura e elegância. As frangas, não.
As frangas apertam-se com força entre os braços, contra o peito. E um dia, num dado momento, instante, segundo ou milionésimo apetece-nos largar o raio da franga e deixá-la a pastar durante um bom bocado!!
(Depeche Mode)
Eu sei que larga penas por todo o lado, eu sei que suja tudo, eu sei que vou ter uma trabalheira a limpar, eu sei que a franga depois de solta nunca mais se cala, eu sei que diz o que quer e o que não quer e sei que mais tarde vou-me arrepender e pedir desculpa por isso.
Eu sei que largar a franga dá mais trabalho, do que alivia a tensão, mas I just can't get enough.
(Entram os The Communards!)
Don't leave this way!
Oh franga, não me deixes assim!
Acalmem essa franga que anda por aí aos pinotes!
E nada!
Eu atrás dela e o raio da franga foge de mim como um maluco do manicómio! A comparação não é brilhante, mas a minha saúde mental já esteve melhor!
Vizualizo-me atrás da franga ao som dos The Communards (!).
A semana foi uma canseira, eu ainda estou estafada, e amanhã tenho outra pela frente.
(dá-lhe com os Pink Floyd!)
Hey, teacher leave the kids alone!
Que eles não precisam de educação, não precisam de nada.
A Lurdinhas tem sido o Pai Natal deles: dá-lhes as boas notas e os computadores!
Nem vale a pena lutar contra o sistema...
Deixa de pensar que consegues mudar o mundo, que saltar-te a tampa também não vai ajudar em nada. Deixa os miúdos em paz que eles não merecem esses teus maus momentos. Nem tu!
E já que estamos numa temática zoológica, aqui vai:
"Cavalinho na feira a comer" - Claro, Men at Work!
Depois de curtir a onda da música, já me esqueci que estou numa de "Down Under", já não sei onde anda a franga e já nem estou preocupada em apanhá-la.
As frangas acabam por adormecer, porque ninguém aguenta acordar todos os dias ao raiar do sol e correr que nem uma maluca até cansar.
Ah!
Isso queria eu!
A minha franga é uma doida, que adora Beastie Boys!!
You gotta fight,
for your right,
to paaaaarty!!
Estão a ver a cena?
Ao fim de semana prepara-se o espírito para a semana que vem. E se eu amanhã me levanto assim, credo, nem vou chegar a quinta-feira!
(Toma lá, Scissor Sisters, 'cause I don't feel like depressing!! No, sir, no depression today! )
A semana que passou não foi brilhante. Tirei-me do sério! O que raio é estar no sério? A sério levo eu tudo e depois tiro-me de lá, sem querer, e sem desculpa.
Os miúdos, sempre os miúdos. Será que a culpa é sempre deles? Não.
(Aproveito a onda reminiscente dos eigthies e ponho-me a ouvir Stevie Wonder - "Esteves Maravilha" - numa música muito pimba sobre telefonemas lamechas!)
Estava eu a dizer... ah! Mea culpa.
Tenho-me passado dos carretos, que segundo sei são rodas dentadas por onde passa a corrente das bicicletas. Volta e meia, solta-se a corrente e malta fica a pedalar no vazio. Eu soltei a minha corrente, mas gosto mais de lhe chamar franga!
Quando solto a franga só sai asneira. E por isso é que se trata de uma franga e não de um pavão. Um pavão tem maneiras, educação, postura e elegância. As frangas, não.
As frangas apertam-se com força entre os braços, contra o peito. E um dia, num dado momento, instante, segundo ou milionésimo apetece-nos largar o raio da franga e deixá-la a pastar durante um bom bocado!!
(Depeche Mode)
Eu sei que larga penas por todo o lado, eu sei que suja tudo, eu sei que vou ter uma trabalheira a limpar, eu sei que a franga depois de solta nunca mais se cala, eu sei que diz o que quer e o que não quer e sei que mais tarde vou-me arrepender e pedir desculpa por isso.
Eu sei que largar a franga dá mais trabalho, do que alivia a tensão, mas I just can't get enough.
(Entram os The Communards!)
Don't leave this way!
Oh franga, não me deixes assim!
Acalmem essa franga que anda por aí aos pinotes!
E nada!
Eu atrás dela e o raio da franga foge de mim como um maluco do manicómio! A comparação não é brilhante, mas a minha saúde mental já esteve melhor!
Vizualizo-me atrás da franga ao som dos The Communards (!).
A semana foi uma canseira, eu ainda estou estafada, e amanhã tenho outra pela frente.
(dá-lhe com os Pink Floyd!)
Hey, teacher leave the kids alone!
Que eles não precisam de educação, não precisam de nada.
A Lurdinhas tem sido o Pai Natal deles: dá-lhes as boas notas e os computadores!
Nem vale a pena lutar contra o sistema...
Deixa de pensar que consegues mudar o mundo, que saltar-te a tampa também não vai ajudar em nada. Deixa os miúdos em paz que eles não merecem esses teus maus momentos. Nem tu!
E já que estamos numa temática zoológica, aqui vai:
"Cavalinho na feira a comer" - Claro, Men at Work!
Depois de curtir a onda da música, já me esqueci que estou numa de "Down Under", já não sei onde anda a franga e já nem estou preocupada em apanhá-la.
As frangas acabam por adormecer, porque ninguém aguenta acordar todos os dias ao raiar do sol e correr que nem uma maluca até cansar.
Ah!
Isso queria eu!
A minha franga é uma doida, que adora Beastie Boys!!
You gotta fight,
for your right,
to paaaaarty!!
Estão a ver a cena?