24 agosto 2006

Novas da casa II

Ora depois da onda blues que varreu o meu blog, aqui estou eu com boas notícias. Passei o dia todo nesta empreitada só para ver mais uma divisão acabada. Desta vez é o escritório.

Andei a cozinhar esta designação e não me consigo imaginar a pintar, desenhar ou até amassar barro numa coisa chamada escritório. Em minha casa tenho o atelier, mas para o André isto é obviamente muito abichanado para local de trabalho. Nunca lhe perguntei, mas também não o imagino a instalar e desinstalar versões de Linux num atelier.
Temos então um problema: além de arranjar uma decoração que sirva a função deste quarto e o gosto dos utilizadores, há que arranjar um nome também.

Não foi preciso procurar muito para baptizar este espaço de Estúdio.
Segundo a wikipedia:
Um estúdio é o lugar de trabalho de pessoas com vontade de criar e onde se pode experimentar, manipular e produzir um ou mais tipos de arte.
A etimologia da palavra "estúdio" deriva da palavra do Latim studere que pode ser traduzido como a "ânsia de conseguir algo".

É isto mesmo!

Como podem ver as cores foram cuidadosamente escolhidas para potenciar a actividade e criatividade. O laranja abóbora e amarelo areia imprimem neste quarto uma energia muito particular, com umas vibrações cromáticas poderosas.
O verdadeiro red bull da decoração!

Próxima edição:
O hall de entrada - como sair e ser recebido em casa, com energia e motivação.

3 comentários:

Anónimo disse...

Hás-de me dizer que livro de feng shui andas a consultar. Estou curioso por conhecer essas fontes, para orientar a minha casa nova.

Luís

Anónimo disse...

Não tenho um livro. Tenho procurado em vários livros, revistas e sites.
Embora com algumas variantes e até contradições, a psicologia da cor estabelece algumas características básicas.
O amarelo é uma cor que estimula a criatividade. O laranja é uma cor estimulante da actividade - é uma cor quente e mais activa que o amarelo. Como o meu principal problema no trabalho parece ser por vezes uma certa letargia, acho que são as cores adequadas para resolver este problema.
No entanto, do que leio sobre feng shui, tento sempre adaptar à minha situação. Por exemplo, o feng shui defende que a sala é uma ambiente yang, propício à comunicação e à actividade. Deve ser por isso decorado com cores consonantes. Apesar disso, a minha sala não tem como objectivo ser um ambiente yang, mas um meio termo. A sua principal função é recuperar a pessoa do desgaste de um dia de trabalho, mas sem que a ponha a dormir. Daí ter evitado os azuis e ter optado pelos verdes. O ambiente fica com uma radiação esverdeada, calmante, relaxante, reequilibrante, com uma notória relação com a natureza, onde ainda vai ser enquadrado um aquário (o ex-libris do aquariófilo do meu namorado), como foco principal.
A sala tem assim pontos de interesse que motivam a comunicação, mas imprime uma sensação de serenidade.

Tenho-me servido da cor para acentuar as funções de cada divisão e as minhas necessidades neste momento da vida.
Não deverás ler o feng shui como um guia, porque aquilo é quase como o kamasutra: consegue ter regras um pouco parvas.

Ah! E ainda há outra regra de ouro: as cores não imprimem a mesma sensação em todas as pessoas, em todos os momentos da sua vida. Sempre adorei vermelho e neste momento não o suporto.

Por outro lado, também os tons devem ser estudados e analisadas as reações que produzem em nós. Escolhi o amarelo areia, um tom mais torrado, porque o amarelo mais aberto enjoa-me.

O site da Dyrup tem algumas dicas muito bem condensadas, incluindo os efeitos negativos e positivos de cada cor. Se tiveres curiosidade dá lá uma saltada!

Beijinhos

Anónimo disse...

São os detalhes que fazem a diferença!:)

A escolha das cores, dos objectos, a disposição do mobiliário, o jogo com a luz natural que a casa ou divisão permite são pormenores que imprimem autenticidade e originalidade ao cantinho que é vosso!

Todavia, acredito que não seja tarefa fácil, pois há muito por onde escolher e, mais importante do que isso, sendo um projecto partilhado a dois, é necessário saber conciliar gostos e preferências... a questão do "escritório", a.k.a, "estúdio" é um exemplo disso! ;)

Boa-vontade e um pouco de estudo foi o que quanto bastou para resolver este pequenito problema de "dissemelhança(s)".

Beijinhos decorativos e boas pinturas! ;)