Estou aqui com 15 minutinhos livres para desabafar um bocadinho, antes de me pôr a caminho do Pilates.
Ser gaja dá trabalho!
Já nem falo das manicures, pedicures, depilações, cabelos, cremes de hidratação e de cosmética, período e afins, sapatos de salto alto que magoam mas que nos fazem mais esbeltas, calças que mostram o rabo quando nos sentamos, porque nos esquecemos de verificar isso nos provadores... enfim. Um sem número de coisas dão a volta à cabeça das gajas, mas aos gajos, nada.
Há dias em que a pessoa anda mesmo murchinha, ou doentinha, e não há vontade para fazer nada. Mas assim que a pessoa se põe boa, logo começa o detector de trabalho a funcionar.
É o pó que já se acumula em camada que hoje faz toda a diferença; são as compras que já enchem a lista, que hoje fazem toda a diferença; são os cabelos no chão, que hoje fazem toda a diferença; são as roupas de inverno que estavam à espera de ser arrumadas, que hoje fazem toda a diferença; os parapeitos da janela, as máquinas de roupa, a organização de gavetas... tudo hoje fazia diferença.
Deu-me para aspirar a casa toda e lavar o chão de seguida, às seis e meia da tarde, quando já é de noite.
Pergunta o gajo:
- O que é que te deu para andares a fazer limpezas a esta hora?
A gaja... pronto. Pode suspirar. Só lhe resta isso, porque ele nunca vai perceber.
(...)
Uma gaja vai a uma loja (que hoje fazia toooooooda a diferença!), experimenta um carradão de roupa e leva, entre outras peças, um casaco. Quando está para pagar, a senhora da caixa informa-a:
- Este casaco baixou hoje o preço.
Sorriem entre elas, de uma forma cúmplice, algo que os gajos interpretam por cortesia.
O preço do casaco baixou 40%.
A gaja vai para casa feliz.
1 comentário:
LLLLLOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLL
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