Quem me viu hoje a sorrir, de cabelo a voar ao sabor do "vento de janela aberta no carro", a cantarolar todo o tipo de músicas de verão, a esvoaçar nas ondas da écharpe e da saia, e ainda que a entrar e sair de serviços públicos (tipo finanças e conservatória do registo predial) debaixo do calor tórrido do ainda Verão, decerto se apercebeu que hoje, para mim, o dia foi feliz!
Há relações que não foram feitas para durar: as partes não se respeitam, há sempre abusos, nem que sejam dos verbais, e a pessoa chega um dia à conclusão de que o melhor é partir para outra.
Assim fiz. Hoje peguei nas minhas tralhas, nas pequenas coisas que se vão acumulando com o tempo e saí fora. Deixei as chaves e os remorsos. Já devia ter feito isto há muito tempo, mas a pessoa parece sempre não querer aceitar o óbvio.
Não me lembro de ter sido acolhida como um membro da família, embora guarde na memória algumas pessoas que sempre me falaram com um sorriso.
A vida é mesmo assim.
Medo? Não, não tenho medo. Há mais peixe no mar e eu sempre fui boa marinheira - verdade seja dita!
Na realidade, o que sinto é curiosidade. Defeitos toda a gente tem, mas pelo menos mudam-se as vistas. E já dizia o ditado: longe da vista, longe do coração.
Acabámos.
Até podemos voltar, um dia mais tarde, mas por enquanto é definitivo (já viram melhor definição de provisório?).
Acabar só significa que há um novo começo à minha espera. E ele que venha!
Os momentos felizes guardo-os comigo, e foram muitos. Mas não nego que há recordações e experiências que preferia não ter vivido.
Vida de professora é difícil. É sempre esta instabilidade do começa-acaba, começa-acaba.
Só queria "casar" com uma escola boa, de uma vez por todas, e vivermos felizes para sempre!
Super-hiper-mega cor de rosa?
Talvez.
Mas já que sou balança, torço pela Cinderela e acredito no Pai Natal, deixem-me sonhar em grande!
;)
P.S. - Para quem duvidou, aqui fica um facto a reter: se tudo correr bem até lá, na próxima quarta feira (dia 13) eu e o André fazemos 12 anos (leram bem!) de namoro (à falta de outra palavra mais adequada!). Os meus pais já perguntam, preocupados, se eu pretendo festejar o décimo quinto aniversário, e encorajam-me sempre a apanhar os bouquets nos casamentos. Apesar da ginástica que eu faço, ainda não consegui ser ágil o suficiente para catar o ramo às outras concorrentes. Da próxima levo uns ténis na pochete!
4 comentários:
Ena Ena, um doze avos de uma grosa! Comecem é a declarar o IRS em conjunto e mudem de estado civil que já é tempo. Queremos festa! Comer e buer à parba! :P
Parabéns!
A pergunta que sempre estou fazendo é; Qual será a cena do próximo capitulo?...Por um momento achei que seu namoro tinha acabado,ai chamei o João e disse: Vem cá, vem ler isso comigo!Mas ai a gente entendeu.Graças a Deus vcs ainda estão juntos.Ufa! Até pensei que não teria oportunidade tb de pegar um buque.Te explico!
Eu ja estou casada, mas a festa ainda não aconteceu, por isso preciso de um buque, entende!
(Risos)..
beijinhos!
Wal
Temos de arranjar isso, Wal!!!
"Sai um bouquet em direcção à Wal!"
Mas confesso que estava à espera da vossa festança, porque se não apanhar o vosso, acho que só me resta conseguir casar um tio meu solteiro, que neste momento até está muito mal de saúde.
Pouco provável, heim?
Temos de ver quem é que vai desempatar isto. Tou cá com fé que ainda vamos as duas ao casamento do Trevi e ainda vamos protagonizar um renhido "mano a mano"!!!
Como vocês dizem: "Se prepara!!!"
;)
Pensa tudo na festa! Cá pra mim andam a fazer-se ao croquete, é o que é! ;)
Eu gosto mais da tábua de queijos...
Por uns momentos (largos) também pensei que tinham enveredado pelo time off... Queres ver, zangaram-se à conta do rosa framboesa do hall de entrada?! Mas, pronto, li e reli o post, perguntei à autora e desfizeram-se as dúvidas. Um alívio...
Parabéns pelos 144 meses de arranjinho.;)
Beijos
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